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27 de Janeiro de 2009
MCTES - Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Notícias

12/12/2008
Despesa em I&D; em Portugal com maior crescimento na Europa

 

 

 

Despesa em I&D; em Portugal com maior crescimento na Europa
 
Investimento em I&D; e investigadores nas empresas duplicam em Portugal
 
Despesa total em investigação aumenta 51% e atinge nível de Espanha
 
 
          Portugal foi o país europeu em que a despesa em I&D; mais cresceu entre 2005 e 2007, passando esta a representar globalmente, e pela primeira vez, 1,2% do PIB nacional (1.920 MEuros, quando em 2005 era de 1.201 MEuros) e, portanto, os níveis já atingidos por Espanha (1,2%), próximos da Irlanda (1,3%) e superiores aos dados disponíveis de Itália (1,1%).
 
          Os dados, ainda provisórios, referem-se aos resultados do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN) referente a 2007, que foram hoje publicados pelo Gabinete de planeamento e estatística, GPEARI, do MCTES, estando as respectivas comparações europeias disponibilizadas através do sítio oficial da internet do EUROSTAT.
 
          O crescimento da despesa em I&D; foi verificado sobretudo pelas empresas, que mais que duplicaram essa despesa no período referido (tendo atingido 0,61% do PIB e 988 MEuros em 2007) e ultrapassam, também pela 1ª vez, o total de despesas em I&D; nas restantes instituições. Os dados mostram ainda um acréscimo inédito em Portugal do número de empresas com actividades de I&D;, que passou de cerca de 930 em 2005 para mais de 1500 em 2007.
 
          Este aumento inédito da despesa privada em I&D; reflecte o esforço do sector privado em acompanhar o desenvolvimento científico e a capacidade tecnológica instalada em Portugal, estando, pelo menos, parcialmente relacionado com a reintrodução e aperfeiçoamento no inicio desta legislatura, no Verão de 2005, do sistema de incentivos fiscais à I&D; pelas empresas, SIFIDE. De facto, 527 empresas candidataram-se ao SIFIDE em 2006 e 2007 (enquanto eram apenas 395 empresas entre 1997 e 2003), sendo que a despesa média anual de I&D; declarada ao SIFIDE atingiu cerca de 260 milhões de euros a partir de 2006, enquanto era apenas de cerca de 100 milhões de euros até 2003, altura em que o antigo sistema de incentivos fiscais foi interrompido.
 
          Mas o aumento da despesa em I&D; reflecte também a prioridade política ao desenvolvimento científico e tecnológico e ao “Compromisso com a Ciência” do Governo e cumpre metas fixadas para esta legislatura. Em particular, foi acompanhado por um reforço do número de investigadores na população activa, o qual passou de 3,8‰ em 2005 para 5‰ em 2007, com um valor global que duplicou em dez anos (passou de cerca de 14 mil investigadores em “equivalente a tempo integral”, ETI, em 1997 para cerca de 28 mil em 2007), com cerca de 44% mulheres, uma das percentagens mais elevadas na UE. O número de investigadores no sector Empresas, mais do que duplicou entre 2005 e 2007, tendo passado de cerca de 4 mil para 8,6 mil nesse período.
 
          Os principais resultados, apresentados na forma de quadros e gráficos em anexo, evidenciam ainda relativamente ao ensino superior que:
  • O sector do Ensino Superior continua a ser o sector, após as empresas, com maior despesa de I&D;, com cerca de 573 MEuros em 2007, representando 30% da despesa nacional total em I&D.;
  • O total de investigadores no Ensino Superior aumentou cerca de 20%, de 10.956 ETI em 2005 para 13.096 em 2007, representando 47% dos investigadores em Portugal.
  • A qualificação do corpo docente no ensino superior atingiu níveis inéditos em Portugal, com a fracção dos doutorados nas universidades públicas a atingir 65% do total do corpo docente (enquanto era apenas 42,5% em Janeiro de 2005). O número de doutorados nas universidades públicas aumentou de 6177 em Janeiro de 2005 para 9217 no final de 2007. Ao mesmo tempo, a fracção de doutorados atingiu 15% nos institutos politécnicos públicos (era 9,5% em 2005, tendo crescido de 968 para 1496 doutorados) e 31% nas universidades privadas (22,5% em 2005, tendo crescido de 1624 para 1968 doutorados).
Relativamente ao sector das Empresas:
 
  • Os sectores dos serviços financeiros e seguros, serviços de informática e comunicações são os sectores com maior despesa de I&D; e os que mais aumentaram entre 2005 e 2007, juntamente com os sectores da indústria automóvel, e da energia. Todos estes sectores aumentaram pelo menos 6 vezes a sua despesa em actividades de I&D.; A despesa em I&D; do sector da indústria alimentar aumentou 3,5 vezes e aquela referente ao sector da indústria farmacêutica aumentou 1,5 vezes neste período.
  • A despesa das empresas em I&D; continua a ser maioritariamente financiada por fundos das próprias empresas (cerca de 89% do total, excluindo os incentivos fiscais). A percentagem do financiamento público na despesa das empresas em I&D; manteve-se constante entre 2005 e 2007, representando 4% do total da despesa privada em I&D.;
 
          Os dados do IPCTN07 mostram ainda que o aumento do emprego qualificado de investigadores pelas empresas (aumento de 115%, quando medido em ETI), foi acompanhado por um aumento do número de investigadores doutorados declarados pelas empresas. Estavam registados 361 doutores nas empresas com actividade de I&D; em 2007, os quais se repartem sobretudo pelos sectores da indústria química e farmacêutica (17%), consultoria e serviços ás empresas (16%) e serviços de informática (8%).
 
          O sector dos serviços de informática é aquele que apresenta a maior percentagem de investigadores nas empresas (31%, quando medido em ETI), sendo seguido pelo sector de consultoria e serviços às empresas (12%), indústria de equipamentos (10%), serviços financeiros e seguros (7%). A fracção do total de investigadores na indústria química e farmacêutica é de 5 %, enquanto esse valor é também de 5% no sector das comunicações e de 4% na industria automóvel.
 
          Em termos internacionais, os dados disponibilizados pelo EUROSTAT mostram ainda que:
 
  • Relativamente à despesa total em I&D;, Portugal subiu três posições na Europa a 27, sendo em 2007 o 15º país que mais investe em I&D; (era 18º em 2005).
  • Portugal foi o país europeu com o maior crescimento da despesa total em I&D; entre 2005 e 2007, cerca de 46% quando medido em percentagem do PIB, muito acima da média europeia que apenas cresceu 1% neste período (EU15).
  • Da mesma forma, Portugal foi o país onde a despesa privada em I&D; mais cresceu entre 2005 e 2007, tendo praticamente duplicado quando medida em percentagem do PIB.
 
          O Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN) é uma operação censitária de periodicidade bienal desde 1982, que constitui a base de informação estatística oficial sobre recursos humanos e financeiros afectos a actividades de I&D; em Portugal. Serão oportunamente divulgados pelo GPEARI a partir dos resultados definitivos desta operação estatística:
 
  • Os “Sumários Estatísticos: IPCTN07”, com informação mais detalhada para os quatro sectores de execução, sobre despesa em I&D; desagregada por tipo de despesa e recursos humanos em I&D; repartidos por função, sexo, qualificação académica, área científica e região;
  • O directório actualizado para 2007 das unidades/empresas executoras de actividades de I&D;
  • A lista das 100 empresas com mais investimento na execução de I&D; em 2007.
 
 
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