O Prémio Amélia da Silva de Mello para as Ciências da Saúde é uma distinção bienal instituída em 2002 pela José de Mello Saúde, aberta a todos os profissionais de saúde, que visa galardoar trabalhos inéditos de investigação na área das Ciências da Saúde.

Para o presidente do júri do Prémio e também do Conselho Científico da José de Mello Saúde, João Lobo Antunes "tal como a segunda edição do Prémio Amélia da Silva de Mello para as Ciências da Saúde, esta terceira edição foi um sucesso, não só devido ao número de trabalhos a concurso, que tem vindo a crescer, mas sobretudo pelo muito elevado nível de qualidade dos trabalhos analisados. Esta iniciativa da José de Mello Saúde é louvável. Mais uma vez constatamos que, no nosso país, temos investigação de alto nível".

O júri do Prémio Amélia da Silva de Mello para as Ciências da Saúde,  da José de Mello Saúde, presidido pelo professor João Lobo Antunes, decidiu atribuir o galardão, no valor de 50 mil euros, ao trabalho "O SR-BI do hospedeiro desempenha um duplo papel no estabelecimento da infecção de malária no fígado", apresentado pelos investigadores Maria Manuel Mota, Miguel Prudêncio e Cristina Rodrigues da Unidade de Malária do Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa.

Este trabalho foi distinguido entre 29 apresentados a concurso, todos eles caracterizados por uma elevada qualidade.

O júri decidiu atribuir também Menções Honrosas ao trabalho  "Clinical and Genetic Study of Rett Syndrome in Portugal", apresentado por Teresa Temudo e Patrícia Espinheira de Sá Maciel, da Unidade de Neuropediatria do Hospital Geral de Santo António,  bem como ao trabalho "Low doses of ionizing radiation induce a pro-angiogenic response in the vasculature", apresentado por Susana Constantino e Inês Sofia Vala, do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina de Lisboa.