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Bolonha - o que é?

1 - O que é o Processo Bolonha

2 - O que vai mudar?

2.1 - Que mudanças vão ocorrer nos cursos de Mestrado?

3 - Como vai funcionar o curso que quero fequentar? Quais as principais mudanças?

4 - O que acontece a alunos que se inscrevam este ano numa licenciatura ainda não adequada, mas que virá a ser oferecida segundo Bolonha em 2007/08?

 5 - Que mecanismos foram criados para facilitar a mobilidade e a empregabilidade preconizadas por Bolonha?

6 - A Universidade do Minho está preparada para esta nova realidade do ensino superior?

7 - O que vai mudar no Acesso à Universidade?

Para aceder à lista dos cursos da UMinho, e a informação sobre cada um deles, clicar aqui


1 - O que é o processo de Bolonha?

[^]
Por processo de Bolonha é designado um conjunto de reformas que estão a ser adoptadas por um grande número de países europeus, 45 de momento, com o objectivo de, em 2010, estar constituída a European Higher Education Area (EHEA) / Área Europeia de Ensino Superior. 


2 - O que vai mudar?
[^]
Apesar da ideia generalizada de que Bolonha tem apenas a ver com a duração dos cursos, as mudanças que vão ocorrer no ensino Superior são muito mais profundas e têm consequências muito mais importantes, que mudam por completo o modelo de ensino que tem vindo a ser praticado na universidades.

Desde logo, as metodologias de ensino/aprendizagem estão a ser completamente reformuladas, dando maior ênfase ao trabalho do aluno e introduzindo a aprendizagem à distância, a aprendizagem activa, a aprendizagem baseada solução de problemas, orientada a projectos, entre outras.

Assim, por contraposição a uma forma de ensino mais passiva e assente na transmissão de conhecimentos, está a ser implementado um modelo de ensino/aprendizagem mais participado, mais atractivo para os alunos e mais centrado na aquisição de competências. Estas exigências obrigam a um maior acompanhamento dos alunos por parte dos professores e um permanente investimento na melhoria da qualidade.

No que respeita à duração e organização dos ciclos, o Ensino Superior passará a estar, em todos os países da Área Europeia de Ensino Superior, organizado em três ciclos: 
- 1º ciclo, com duração de 6 semestres, ou três anos, correspondente ao grau de Licenciatura; 
- 2º ciclo, com duração de 4 semestres, ou dois anos, correspondente ao grau de Mestre; 
- 3º ciclo, com duração de 6 semestres, ou três anos, correspondente ao grau de Doutor;

Alguns cursos funcionarão em regime de Mestrado Integrado. Quer isto dizer que, para a formação ser reconhecida pelas Ordens profissionais, os estudantes têm que ter 5 anos de formação, correspondentes ao 1º e 2º ciclos. De qualquer modo, será sempre atribuído aos estudantes, ao fim do 1º ciclo um diploma intermédio, correspondente à Licenciatura.

Existirá também uma maior flexibilidade no percurso formativo do aluno. Mesmo nos cursos com Mestrado Integrado, poderão ingressar no 2º ciclo licenciados em área similar ou equivalente, com a devida creditação obtida no 1º ciclo. Para além disto, será facilitada a prossecução de estudos noutras Instituições de Ensino superior, sejam portuguesas ou estrangeiras, quer mesma área do saber, quer noutras áreas complementares.

A introdução generalizada do sistema de créditos em todos os tipos de formação vai permitir, após regulamentação apropriada, a acumulação destes créditos, facilitando a transferência dos estudantes de um curso para outro, dentro da mesma ou para outras instituições.

Será, no entanto, de salientar que as reformas resultantes do Processo de Bolonha não têm como objectivo criar cursos iguais em todas as universidades, ou em todos os países, mas sim assegurar o reconhecimento e a comparação dos conhecimentos adquiridos pelos estudantes, facilitando assim a transparência dos procedimentos, a mobilidade dos alunos entre instituições, a empregabilidade e a Educação ao Longo da Vida. (ver também questão 5 »).

2.1 - Oue mudanças vão ocorrer nos cursos de Mestrado?
[^]
O mestrado terá sempre um curso de especialização, formado por unidades curriculares e correspondentes a cerca de metade dos créditos totais do 2º ciclo, a que se seguirá um período de trabalho essencialmente individual e supervisionado pessoalmente por um docente, que poderá ser um projecto, um estágio profissional ou uma dissertação resultante de trabalhos de investigação científica. O mínimo de créditos correspondentes a esta parte é de 25% do total do 2º ciclo. Tipicamente, isto corresponderá a um mínimo de 60 créditos para o curso de especialização e a um mínimo de 30 créditos para o trabalho individual supervisionado. (ver também questão 2 »)


3 - Como vai funcionar o curso que quero frequentar? Quais as principais mudanças?
[^]
No caso dos estudantes interessados em obter informações específicas relativas ao modo de funcionamento de um curso, ou às mudanças que vão ocorrer no mesmo, sugere-se a consulta do site do curso em causa e/ou um contacto com a Direcção de Curso, disponíveis a partir da página de Ensino do site da UMinho

4 - O que acontece a alunos que se inscrevam este ano numa licenciatura ainda não adequada, mas que virá a ser oferecida segundo Bolonha em 2007/08?
[^]
No ano lectivo de 2006/2007 a maioria dos cursos da Universidade do Minho funcionará já segundo o Modelo de Bolonha. São 30, no total, os cursos cuja adequação foi já concluída. As licenciaturas que não vão funcionar este ano de acordo com Bolonha serão adequadas para o próximo ano lectivo de 2007/2008, sendo assegurado aos estudantes que entrarem este ano nesses cursos um plano de transição. 

5 - Que mecanismos foram criados para facilitar a mobilidade e a empregabilidade preconizadas por Bolonha?
[^]
Para atingir o objectivo de criação de uma Área Europeia de Ensino Superior foram desenvolvidos vários instrumentos, nomeadamente o Sistema Europeu de Transferência de Créditos (ECTS) e o Suplemento ao Diploma (DS), agora incluído no Europass. Estão ainda em fase de desenvolvimento outros instrumentos, tais como a European Network of Quality Assurance (ENQA), cuja constituição ficou consignada em Bergen, em Maio de 2005, e que se destina a garantir a qualidade da formação das instituições.

O ECTS – Sistema Europeu de Transferência de Créditos foi desenvolvido pela Comissão Europeia no sentido de estabelecer procedimentos comuns no reconhecimento académico da formação e graus obtidos pelos estudantes dentro do espaço europeu. Ou seja, permite medir e comparar resultados académicos, e transferi-los de uma instituição para outra.

O Suplemento ao Diploma foi concebido para proporcionar uma descrição da natureza, nível, contexto, conteúdo e estatuto dos estudos efectuados pelos estudantes. Para possibilitar uma maior abrangência e reconhecimento do percurso académico dos alunos, a Universidade do Minho (UMinho) garantiu ainda que neste documento constasse um conjunto considerável de actividades paralelas, tais como funções de natureza associativa, actividades culturais, editoriais e desportivas, apoio à realização de eventos ou, entre outras, cursos extra-curriculares. Vale a pena salientar que o modelo de Suplemento ao Diploma da UMinho é aquele que a União Europeia escolheu para colocar na sua página como exemplo a seguir.


6 - A Universidade do Minho está preparada para esta nova realidade do ensino superior?
[^]
Dentro do espírito de Bolonha, a Universidade do Minho desenvolveu, ao longo dos últimos 3 anos, um trabalho aprofundado de convergência para os princípios orientadores deste processo.

Na sequência deste trabalho, a Universidade foi acreditada, ao nível europeu, com o “ECTS Label” e com o “DS Label”, pelas boas práticas demonstradas nestes dois instrumentos de Bolonha (ver também questão 4 »).

Mediante a análise dos inquéritos aos alunos e professores sobre a carga de trabalho em cada “unidade curricular” (antigas “disciplinas”), a UMinho estabeleceu a decomposição das horas de trabalho – horas de contacto, horas tutoriais, trabalhos de campo, horas de trabalho individual e avaliação, e desenvolveu todo o sistema de avaliação dos resultados de aprendizagem, exigido por Bolonha, incluindo este sistema em todas as “unidades curriculares” de todos os cursos.

Foi ainda desenvolvida uma plataforma de aprendizagem à distância (“e-learning”) que está disponibilizada para todo o corpo docente.

A UMinho teve também a funcionar, nos últimos 2 anos, quatro cursos-piloto segundo o Modelo de Bolonha, o que permitiu detectar e corrigir dificuldades e identificar necessidades de recursos materiais. Foram ainda organizados dezenas de cursos de actualização de docentes, com o objectivo de facilitar a aplicação das novas metodologias de ensino/aprendizagem.

Estão igualmente previstos regimes de transição para o modelo de Bolonha de modo a não penalizar os estudantes que, neste momento, estão já a frequentar a Universidade e que têm planos de estudo distintos dos alunos que agora iniciam a sua formação.

Em resumo, após este cuidado “trabalho de casa”, a Universidade do Minho encontra-se em condições de responder, da melhor forma possível, aos desafios que esperam o Ensino Superior.


7- O que vai mudar no Acesso à Universidade?
[^]
Com excepção da alteração das provas de ingresso de alguns cursos, praticamente nada mudará no acesso ao ensino superior.

                                

 
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